quinta-feira, 29 de maio de 2014

Atividade 2.4 Reflexões sobre a participação em rede



As redes sociais são uma continuidade da revolução nos meios eletrônicos de comunicação que começou quando a internet foi democratizada. Hoje, esses meios dão poder aos usuários para trocarem informações, manifestarem suas opiniões e interagirem freneticamente ou moderadamente, dependendo de seu perfil. Isto tudo é muito bom, pois nos proporciona facilidade em simplificar e reproduzir informações, em conhecer novas formas de produzir, criar, ler e compartilhar saberes. A minha participação em redes sociais é moderada. Procuro avaliar os benefícios ou malefícios que um comentário, uma postagem, uma curtida ou um compartilhamento possam me trazer como consequência desagradável. Também pondero muito a questão da exposição em demasia. Não são raros os casos de pessoas vítimas da superexposição nas mídias sociais porque perdem o senso do limite. Independente da finalidade de uso (trabalho, estudo, diversão), devemos dar especial atenção aos perigos embutidos no mundo virtual. É importante manter a privacidade não expondo articularidades, pois uma vez na rede, para sempre na rede. É preciso conhecer e imaginar os efeitos colaterais de tanta socialização. Apesar dos perigos iminentes da internet, minha relação com o mundo virtual é muito prazerosa. É muito bom fazer parte das redes sociais e poder interagir com dezenas de pessoas. Visito com frequência sites e blogs relacionados com educação, decoração, moda, reciclagem, jardinagem entre outros, utilizo e-mails e frequentemente faço compras em lojas virtuais. O face book para mim é uma distração. Quando recebo algum comentário costumo respondê-lo, pois assim estou fortalecendo a minha interação com o outro. Dou especial atenção aos cursos on-line, pois é uma modalidade de ensino que nos oportuniza flexibilidade de horário para estudos. Diante do domínio das tecnologias em nosso dia a dia, não tem como ficarmos sem o seu domínio e a prática em nosso trabalho, tanto pessoal como profissional.



Cursista: Francisca Vanúzia Souto Chaves



Atividade 2.3



Utilizando redes sociais de forma crítica e produtiva
O ingresso nas redes sociais sempre parte do convite de alguém, dessa forma, você que foi convidado, vai solicitando mais pessoas a fazerem parte de uma determinada rede. Hoje, a inclusão digital é ponto forte dessa nova geração e estar fora dos ambientes virtuais significa exclusão, não fazer parte do convívio social. Nesse sentido há uma propagação de um para com os outros numa velocidade assustadora. Todos querem conectar-se sem restrições de conversas, com trocas de informações, vídeos e fotos. Tudo sem locomoção.
No geral, as redes sociais são utilizadas como forma de interação entre amigos, colegas de trabalho e familiares. As redes utilizadas com maior frequência são: Face Book, Instagram, You Tube, Google, Yahoo, Badoo, Orkut, Windows Live e Messenger. Além da rapidez, elas nos proporcionam um ambiente de descontração e também facilita a comunicação através de mensagens ou compartilhamento de imagens e tantas outras possibilidades.
Referente ao uso das redes sociais em ações educativas, uma publicação de Daniele Pechi na revista Nova Escola, “as redes sociais podem se tornar ferramentas de interação valiosas para auxiliar no trabalho em sala de aula, desde que bem utilizadas, onde podem ser concebidos como espaços de troca de informações entre professores e estudantes”. Nessa publicação há uma lista de sugestões para usar as redes sociais como aliadas da aprendizagem: fazer mediação de grupos de estudo; disponibilizar conteúdos extras para os alunos; elaborar calendário de eventos; promover discussões e compartilhar bons exemplos; organizar chats e fóruns para tirar dúvidas entre outras, lembrando que, todas essas atividades requerem planejamento.
Ainda na mesma publicação da Nova Escola a autora comenta sobre os cuidados que o professor deve ter: “o professor não pode agir como se estivesse em um grupo de amigos íntimos”, “nas redes sociais, ele está se expondo para o mundo", "ele tem que se dar conta de que está em um espaço público frequentado por seus alunos". Por isso, no mundo virtual, os professores precisam continuar dando bons exemplos e devem se policiar para não comprometerem suas imagens perante os alunos. Os cuidados são de naturezas diversas, desde não cometer erros de ortografia até não colocar fotos comprometedoras nos álbuns, pois é preciso um equilíbrio entre o real e o virtual.
Neste percurso, acontece a formação de princípios éticos, conceitos, ideais e visão de mundo, âmbito propício à educação. Tanto alunos quanto sociedade precisa de oportunidades educativas. Sabemos que ações fúteis enchem o ambiente com “lixo eletrônico”, pornografias, destruição de valores e o ciberbullying. Os praticantes fertilizam-no com perversões a ponto de muitos usuários acreditarem na ideia que as redes sociais são para este fim mesmo.
Temos a oportunidade de aproveitar a situação e mostrar que a educação caminha junto às mudanças sociais. As ferramentas interativas podem e devem ser utilizadas nas atividades escolares como recurso de contextualização do cotidiano do aluno. Todavia, se faz necessário o planejamento para aplicar com objetividade estas novas metodologias, sabendo que as redes sociais fazem parte da evolução da comunicação humana.

Cursista: Francisca Vanuzia Souto Chaves
Atividade 2.2 - Diálogo sobre as gerações




We All Want To Be Young (Nós todos queremos ser jovens) é um pequeno vídeo produzido por uma empresa de pesquisa especializada em tendências de comportamento e consumo. O vídeo emprega várias imagens de filmes, clipes e outras memoráveis manifestações pop das últimas décadas, trazendo à tona a liberdade e as mudanças que são claramente perceptíveis nos jovens, de uma fala até a influência de comportamento na sociedade em busca da eterna liberdade de expressão.Com a explosão da internet, suas manifestações e buscas por serem “eternamente jovens” se tornam cada vez mais acessíveis. A cibercultura influencia e altera costumes e estilos de vida do mundo contemporâneo, especialmente no que se refere à educação dos jovens. Para eles, consultar alguns livros na biblioteca pública é uma atividade praticamente pré-histórica, pois a informação nunca foi tão facilmente encontrada como ocorre através dos sites. A maioria dos adolescentes cresce com um mouse em uma mão, um controle remoto na outra e um monitor à sua frente. Eles estão sempre ativamente conectados no mundo on-line. Para eles a internet é uma fonte elementar e imprescindível de informações. Essa garotada vive não em um lugar geográfico, mas em um circuito de consumo global: conectam-se por seus celulares e newsgroups da internet (novos grupos da internet). Apesar de culturas diferentes, os jovens de classe média em todo o mundo parecem viver suas vidas como se estivessem em um universo paralelo. Levantam-se pela manhã, pegam suas mochilas, bonés e ipods e vão para a escola. Através de e-mails, programas de mensagens instantâneas compartilham informações, questões e trabalhos escolares com uma velocidade sem precedentes na história da educação. O professor que quiser se manter atualizado e verdadeiramente se comunicar com seus alunos não poderá limitar-se à sala de aula, mas terá de se colocar disponível através do mundo virtual. Um dos grandes riscos do ciberespaço é a dificuldade de supervisão do mesmo. Muitos que utilizam a internet como um veículo facilitador de relacionamentos podem estar “teclando com o inimigo”. Os diários on-line e as redes sociais são espaços onde as pessoas expõem seus sentimentos, pensamentos, angústias, informações pessoais, sem ter ideia de quem lerá essas informações. Além disso, cada mensagem transmitida traz, não apenas a informação, mas a filosofia daquele que a escreveu. Com isso, muitos jovens podem estar tendo o seu pensamento e valores formatados ou reformulados pela cibercultura.

Cursista: Francisca Vanuzia Souto Chaves
Atividade 2.1
Mapeamentos Iniciais



Novas tecnologias, novos tempos, novos pensamentos, novas formas de ver o mundo. É natural que tudo isso justifique novas formas de ensinar e aprender.
Hoje para se educar, é preciso assumir que o contexto mudou e que os jovens são diferentes: pensam, relacionam-se e aprendem de novas maneiras. Crianças e jovens que nasceram quando o planeta já estava repleto de tecnologias digitais, vivem com fones nos ouvidos e controles nas mãos e zapeiam sem parar em busca de novidades cibernéticas. Esses jovens não chegam à escola com curiosidade para conhecer coisas novas, porque têm, no dia a dia, múltiplas oportunidades para aprender com seus aparelhos eletrônicos.
Nas experiências e diálogos com outros educadores e pais, os comentários comuns acerca da cultura altamente digitalizada são de que enfrentamos algumas (tantas) barreiras, como a de despertar nos jovens o desenvolvimento crítico e a utilização da internet, não somente para entretenimento e interação nas redes sociais, mas também como ferramenta de aprendizagem, de somatória aos seus conhecimentos. Esses jovens contemporâneos fazem uso das ferramentas tecnológicas rotineiramente, de maneira habilidosa, autônoma e, em muitos casos, de forma exagerada. Tal comportamento acaba por refletir manifestações conflituosas no âmbito familiar e na escola.
Podemos aqui fazer referências às novas maneiras de ensinar, aprender e desenvolver o currículo ao integrar diferentes tecnologias à prática pedagógica voltada à aprendizagem significativa do aluno, mas as tecnologias não são uma panaceia, por si só elas não renovam o ensino, não resolvem os problemas nem mudam o mundo. Aí entra a tarefa pedagógica (e também familiar) em ajudar os adolescentes a refletir sobre os ambientes digitais, ou seja, para que servem e como podem ser usados a favor do engrandecimento do saber das pessoas e dos riscos que lhe são inerentes; formar jovens que não sejam robôs plugados em monitores, mas sim cidadãos que se posicionem de forma inteligente e, sobretudo, crítica.

Cursista: Francisca Vanúzia Souto Chaves
Lidando com os erros e com a diversidade


A letra da música “Ciranda da Bailarina” de (Chico Buarque), nos reporta para a infância, onde víamos a Bailarina como uma personagem acima de qualquer imperfeição e sem defeito que percebíamos do mundo que vivíamos. Todos nos somos seres capazes de cometer atitudes não bem quistas por alguém, por que somos humanos. O único elemento que não sofre com essas influências é a bailarina, pois a sua beleza é algo natural dentro de uma analise visual. A bailarina é um ser clássico ligado a um tipo de estética. Não devemos esquecer que a bailarina é um ser solitário, aí o seu desprendimento com as preocupações ou com a influência do mundo. A nossa sociedade e tradicional e conservadora, por isso, essa preocupação com a opinião do outro, já que vivemos para ser aceitos. “A Bailarina” a qual a canção se refere, é diferente, não é igual a ninguém. Não se assemelha a nenhuma pessoa de nossa realidade, homem ou mulher, menino ou menina. Todos nós compartilhamos de alguns defeitos (ou não) referidos no texto. Todo mundo teve, tem ou poderá vir a ter algum deles, assim como tantos outros não mencionados, menos a Bailarina. No entanto, esse “não ter” ao invés de desqualificá-la, produz efeito contrário e lhe confere um “valor especial” que se constrói progressivamente ao longo da canção. Seus predicados nesse sentido não se enumeram em si, mas vão se tornando evidentes por oposição àqueles do mundo presente, do qual se insiste, ela absolutamente não faz parte. Os fatos corriqueiros que nos afetam e muitas vezes deixam seus traços ao longo de toda a vida, para ela não existem, nem nunca quaisquer cicatrizes lhe causaram.

Cursista: Francisca Vanuzia Souto Chaves
Atividade 1.5 - Registros auto- avaliativa


O erro faz parte da condição humana, acertar também, mais poucas pessoas acertam sem errar antes. Num processo geral de aprendizagem o erro é inerente a todas as pessoas, mas a percepção dele não. Quando se percebe o erro do aluno, o professor deve investigar qual era o objetivo dele quando realizou a atividade, que caminhos ele usou para alcança-lo, e fazê-lo pensar como atingir sua intenção. Reconhecer o erro é um grande passo para seu aperfeiçoamento pessoal. O ser humano tem uma capacidade muito grande de se adequar as situações vividas. Quando estas se caracterizam pelo prazer, a busca de crescimento torna-se maior. Porém, quando há frustações recai e deixa de produzir. Errar faz parte do processo ensino-aprendizagem, pois ao corrigir o erro se aprende muito mais. Portanto, a atitude do professor diante do erro deve ser, sempre que possível a de transformá-lo em situação de aprendizagem. Enfim, ninguém aprende sem errar. O processo de conhecimento de todos nunca está completo, a cada dia aprendemos coisas novas, vivenciamos novas experiências e com isso precisamos estar abertos ao novo. Quando os alunos trazem novidades, as aulas ficam mais interessantes e ricas. Também penso que não é nada humilhante você reconhecer que não sabe sobre determinado assunto, o que é diferente de você ser um profissional acomodado, que não lê que não busca novos conhecimentos ou não se aprofunda em sua área de atuação.


Cursista: Francisca Vanuzia Souto Chaves

Atividade 1.4- Reflexões sobre cenários de mudança



As novas tecnologias vieram para modificar totalmente a nossa vida. Uma vez globalizado, um povo jamais voltará a ser como antes. Vivemos em tempos de grandes mudanças. Mudanças essas que estão acontecendo de forma muito rápidas e dinâmicas, mas que nem sempre estamos aptos a acompanhar tais mudanças. Infelizmente percebe-se muitas vezes que a tecnologia não é usada para o “bem”. A televisão, por exemplo, vem cada dia mais propagando ideologias que ferem o conceito de “família”. Os mais modernos defendem esses novos tempos, a nova forma de ver e de conceber a ideia de família, totalmente diferente dos padrões tidos por tradicionais. Creio eu que as crianças perderam sua pureza e inocência, pois desde cedo são expostas ao erotismo, sexualidade e violência que antes tinha horário para ser exibido, hoje está praticamente sem restrição. Sem contar no apelo consumista das propagandas que nos fazem acreditar que precisamos de seus produtos para viver, criando assim uma escravidão capitalista. Com relação aos jogos e a internet percebo que prende muito a atenção e o tempo das crianças e jovens, tornando-se, logicamente, bem mais atrativo do que estudar, esquecendo-se até mesmo de se alimentar. Percebo que nossa sociedade não acompanhou a velocidade das invenções. Muitos pais não estão preparados para lidar com essa realidade. Estipular um limite nos filhos está cada vez mais difícil e a geração “não” dos pais está sendo substituída pela geração “sim” dos filhos, onde nada pode ser proibido. Isso reflete diretamente na realidade vivenciada pelos professores em sala de aula. A relação pai e filho mudaram e consequentemente a relação professor e aluno também. Se não há respeito pelos genitores, que dirá pelo educador? Outro ponto que gostaria de destacar é a distância física criada pela internet. Esta situação vivenciada em nossa sociedade tem implicações tanto nas escolas de educação básica quanto nas instituições de Ensino Superior, pois este é o novo perfil dos nossos estudantes e acadêmicos da nossa atualidade. Estudantes de todas as idades utilizam as mídias como fonte de informação e lazer, sendo assim, existe grande interferência no modo de agir e de pensar dos nossos estudantes, pois as diversas atualidades são enfatizadas diariamente, tanto na televisão como na internet, influenciando as pessoas a refletirem mais sobre determinados assuntos.


Cursista – Francisca Vanuzia Souto Chaves