Atividade 2.1
Mapeamentos Iniciais
Novas tecnologias, novos tempos, novos
pensamentos, novas formas de ver o mundo. É natural que tudo isso justifique
novas formas de ensinar e aprender.
Hoje para se educar, é preciso assumir que o
contexto mudou e que os jovens são diferentes: pensam, relacionam-se e aprendem
de novas maneiras. Crianças e jovens que nasceram quando o planeta já estava
repleto de tecnologias digitais, vivem com fones nos ouvidos e controles nas
mãos e zapeiam sem parar em busca de novidades cibernéticas. Esses jovens não
chegam à escola com curiosidade para conhecer coisas novas, porque têm, no dia
a dia, múltiplas oportunidades para aprender com seus aparelhos eletrônicos.
Nas experiências e diálogos com outros
educadores e pais, os comentários comuns acerca da cultura altamente digitalizada
são de que enfrentamos algumas (tantas) barreiras, como a de despertar nos
jovens o desenvolvimento crítico e a utilização da internet, não somente para
entretenimento e interação nas redes sociais, mas também como ferramenta de
aprendizagem, de somatória aos seus conhecimentos. Esses jovens contemporâneos
fazem uso das ferramentas tecnológicas rotineiramente, de maneira habilidosa,
autônoma e, em muitos casos, de forma exagerada. Tal comportamento acaba por
refletir manifestações conflituosas no âmbito familiar e na escola.
Podemos aqui fazer referências às novas
maneiras de ensinar, aprender e desenvolver o currículo ao integrar diferentes
tecnologias à prática pedagógica voltada à aprendizagem significativa do aluno,
mas as tecnologias não são uma panaceia, por si só elas não renovam o ensino,
não resolvem os problemas nem mudam o mundo. Aí entra a tarefa pedagógica (e
também familiar) em ajudar os adolescentes a refletir sobre os ambientes
digitais, ou seja, para que servem e como podem ser usados a favor do
engrandecimento do saber das pessoas e dos riscos que lhe são inerentes; formar
jovens que não sejam robôs plugados em monitores, mas sim cidadãos que se
posicionem de forma inteligente e, sobretudo, crítica.
Cursista: Francisca Vanúzia Souto Chaves
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